Ó Paisagem nua, Dor! - Monólogos Franjhunio: A Tua Espera

domingo, 9 de março de 2008

A Tua Espera

E lentamente fecho os olhos saudosos
E no encanto noturno, em tua lembrança
[Adormeço
Face exausta, corroída pela saudade
Sonhos teus, e neles vago, de madrugada...
[padeço

Tua voz ecoa na mente e a imagem se embaça,
Tal qual neblina, que arranha-céus, sem dó,
[enlaça.
Qual a doença que fere menos quando desperto
Qual dor imensa que anestesio de modo incerto.

E na incerteza, vou esmagando esta tristeza,
Que faz de mim, inerte corpo sobre a mesa
E na esperança vou carregando tua beleza
Que faz dos prantos, belas luzes de pureza

Nos teus cabelos, sinto a noite já esquecida,
Sem teu calor, já sou poeta em despedida,
Não tenho paz, sou infinito amor sem fim
E aos céus imploro que um dia voltes para mim

Venha com garras, que eu te amo intensamente
Venha sorrindo, minha bela estrela cadente
Venha para sempre nos meus braços se guardar,
venha sem medo,
pois estou a ti esperar!

Franjhunio

Nenhum comentário: