Oh, paisagem nua...
Povoadas de árvores magras
Sem folhas verdes para o vento brincar...
Nem uma lâmina d’agua no rio exausto,
Em cuja a área,
As emas esmolambadas
Espojam-se a gritar.
E seu grito
É bem um grito de dor,
No silêncio da paisagem nua,
Toda crivada de espinhos
Como a fronte de Jesus!...
Como são exíguos e sinuosos os caminhos!
Até parecem destinos de indesejáveis...
As pedras disformes
Lembram causas enormes.
- Os monstros que não couberam na arca de Noé!
E em meio a limpidez de um céu
Sem manchas tremulas,
Infernalmente luminoso,
Um sol, assassino!
Oh paisagem nua
- DOR!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Para os que têm problema com os pensamentos
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Um comentário:
Obrigada! Eu
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